Epilepsia infantil durante o sono


A epilepsia é uma manifestação e alteração da atividade do cérebro, produzindo transtornos motores, sensitivos, psíquicos e neurovegetativos na pessoa portadora dessa alteração. O que se sabe da epilepsia é que ela é temporária e pode ser reversível, porém não tem cura ainda. Ela causa distúrbios na consciência, da sensibilidade e de certos movimentos. Vários podem ser os fatores que podem acarretar o surgimento da epilepsia, os principais são: o traumatismo craniano, o traumatismo de parto, o uso de drogas, tumores e problemas cardiovasculares. A origem da palavra epilepsia vem do grego e significa “doença que resulta repentina convulsão ou perda de consciência”. Para se diagnosticar a doença, deve se ter certeza que a convulsão não é causada por febre ou uso de drogas. A crise de epilepsia se dá com os ataques epiléticos, e pelo que se sabe não causam lesões no cérebro. O tratamento da epilepsia é feito com medicamentos adequados para a doença, os remédios são indicados conforme o tipo de crise que o paciente tem, e conforme o grau da doença,esses medicamentos terão na maioria dos casos, que ser consumidos para sempre pelo paciente portador da epilepsia. O medicamento indicado para tratar a epilepsia serve para evitar as crises, melhorando assim a adaptação em sociedade do portador da doença. O portador da epilepsia consegue ter uma vida normal, porém ele fica mais dependente pelo risco dos ataques epiléticos. A doença pode se manifestar em qualquer idade, mas o mais comum é que ela apareça em pessoas com até vinte e cinco anos e com mais de sessenta e cinco anos, e nada impede que a doença se manifeste em crianças. Existem pessoas que tem crises epiléticas durante o sono, elas são mais comuns nas crianças, ocorre durante o sono ou logo que a mesma acorda. As crises epiléticas ocorrentes durante o sono infantil é caracterizado por convulsões parciais, causando contorções no rosto e no corpo, essa doença pode ser diagnosticada na criança com o exame de eletrocefalograma, e a boa notícia é que normalmente essas crises desaparecem na adolescência e com tratamentos com drogas antiepiléticas. Quando a epilepsia é diagnosticada em uma criança, o cuidado deve ser maior já que a criança nesta fase está se desenvolvendo e criando seu ambiente social, desse modo a epilepsia pode atrapalhar na adaptação social da criança, pelo fato da mesma ter medo de ter crises epiléticas, impedindo que a ela consiga interagir com outras pessoas.