Pressas são obrigadas a tirar tatuagens com solventes



No Centro de Ressocialização Feminino de São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo, as pressas são obrigadas a tirar suas tatuagens, antes de entrar no presídio, pois, caso contrário, serão transferidas de estabelecimento. Como os métodos adequados de retirada de tatuagens possuem um custo alto, usaram todo tipo de produto, como álcool, removedor de esmalte, cloro, solvente e até cinzas de cigarro para tal.

Quem está no caso é o advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe) em São Paulo, e diz que a cadeia não pode incentivar o uso de tatuagens, porém, não podem obrigá-las a retirá-las e ainda mais com produtos improvisados como fizeram tal ação.

A Defensoria Pública de São Paulo informou que as presas podem ter sido vítimas de abuso de autoridade, e revela também que não existem normas legais imponha as sentenciadas a estarem retirando esses desenhos que não atrapalham o bom andamento da unidade prisional e não representam risco nenhum, e a Secretaria de Administração Penitenciária não quis se manifestar.